sexta-feira, dezembro 28

Tarde de dezembro


Hoje eu acordei meio sem pretensão de nada. Levantei, tomei meu café e segui a vida. Caminhei, comprei umas coisas na cidade... Escutei música. Lembrei... há, como é interessante a natureza humana... como é incrível a capacidade de recuperação; de determinação; de abandono. De qualquer coisa palpável que uma pessoa pode fazer com ela mesma. E com os outros.

Mas, sim... o mais incrível, sem dúvida alguma... é a ternura.
Ela brota, sem dar aviso. Não tem regra; não tem cor; não tem nome;
Ela sobrevive a qualquer tempo...Se realmente existir dentro de nós.

Sei lá... Poucas pessoas despertam essa ternura dentro de mim. Mas, quando acontece o improvável... Até mesmo eu acabo me surpreendendo com esse sentimento...

E pra brindar essa tarde, com certa dose de nostalgia...Essa música... extremamente nostálgica.
-
'Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim,
que nada nesse mundo levará você de mim...
Eu sei e você sabe que a distância não existe...
Que todo grande amor só é bem grande se for triste...
Por isso, meu amor
não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você;

Assim como o oceano só é belo com luar...
Assim como a canção só tem razão se se cantar...
Assim como uma nuvem só acontece se chover...
Assim como o poeta só é grande se sofrer...
Assim como viver sem ter amor não é viver...

Não há você sem mim e não existo sem você.'





-

terça-feira, dezembro 18

só isso.


Tenho que dizer...
Já me senti muito especial.
Já me senti muito genial. Já esperei demais de mim.

Agora eu me vejo. Apenas mais uma no meio de tantas... vejo uma jovem com seus desejos e fúria –típica.

Agora eu percebo que não é nada demais gostar de ver o sol de dentro da piscina; De ver as nuvens se formando escutando música clássica. Não faz de mim especial bater umas fotos de vez em quando, perder horas pensando no futuro desse planeta e dos seres que nele habitam.

Tentar encontrar os porquês da questão, tão pouco. Ganhar meu tempo, ter meu tempo; Tudo isso já não tem tanta importância. Eu sou como meu irmão, minha irmã. Eu sou comum. Mais uma.

Só que eu sonho.

E eu vejo. Já se foram horas, dias, meses...

E em tudo, observo. Não sinto mais a necessidade de falar sobre o que enxergo. Mas eu sei o que acontece a minha volta.

Já perdi a vontade de compartilhar certas coisas . De explicar o que simplesmente não tem explicação...

Só isso.