sexta-feira, dezembro 28

Tarde de dezembro


Hoje eu acordei meio sem pretensão de nada. Levantei, tomei meu café e segui a vida. Caminhei, comprei umas coisas na cidade... Escutei música. Lembrei... há, como é interessante a natureza humana... como é incrível a capacidade de recuperação; de determinação; de abandono. De qualquer coisa palpável que uma pessoa pode fazer com ela mesma. E com os outros.

Mas, sim... o mais incrível, sem dúvida alguma... é a ternura.
Ela brota, sem dar aviso. Não tem regra; não tem cor; não tem nome;
Ela sobrevive a qualquer tempo...Se realmente existir dentro de nós.

Sei lá... Poucas pessoas despertam essa ternura dentro de mim. Mas, quando acontece o improvável... Até mesmo eu acabo me surpreendendo com esse sentimento...

E pra brindar essa tarde, com certa dose de nostalgia...Essa música... extremamente nostálgica.
-
'Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim,
que nada nesse mundo levará você de mim...
Eu sei e você sabe que a distância não existe...
Que todo grande amor só é bem grande se for triste...
Por isso, meu amor
não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você;

Assim como o oceano só é belo com luar...
Assim como a canção só tem razão se se cantar...
Assim como uma nuvem só acontece se chover...
Assim como o poeta só é grande se sofrer...
Assim como viver sem ter amor não é viver...

Não há você sem mim e não existo sem você.'





-

terça-feira, dezembro 18

só isso.


Tenho que dizer...
Já me senti muito especial.
Já me senti muito genial. Já esperei demais de mim.

Agora eu me vejo. Apenas mais uma no meio de tantas... vejo uma jovem com seus desejos e fúria –típica.

Agora eu percebo que não é nada demais gostar de ver o sol de dentro da piscina; De ver as nuvens se formando escutando música clássica. Não faz de mim especial bater umas fotos de vez em quando, perder horas pensando no futuro desse planeta e dos seres que nele habitam.

Tentar encontrar os porquês da questão, tão pouco. Ganhar meu tempo, ter meu tempo; Tudo isso já não tem tanta importância. Eu sou como meu irmão, minha irmã. Eu sou comum. Mais uma.

Só que eu sonho.

E eu vejo. Já se foram horas, dias, meses...

E em tudo, observo. Não sinto mais a necessidade de falar sobre o que enxergo. Mas eu sei o que acontece a minha volta.

Já perdi a vontade de compartilhar certas coisas . De explicar o que simplesmente não tem explicação...

Só isso.

quinta-feira, novembro 22

Desabafo de uma estudante em provas.



Eu espero mais do ser humano. Espero mais do que uma tola combinação de músculos e nervos que agem de forma mecânica aceitando, trabalhando, vivendo e pensando de uma forma pré determinada pelo sistema mecanicista que nós vivemos.

Eu espero sensibilidade, consciência, perspicácia, humanidade, inteligência (para quem não sabe, existem várias formas de inteligência... como a corporal, a visual, a ligada ao raciocínio lógico etc.), amor...

E se daqui a alguns anos eu vier a descobrir que nada disso é realmente importante para (sobre)viver em sociedade; Se eu descobrir que essa minha visão é romântica demais para o contexto em que vivo, posso dizer apenas que ficarei profundamente decepcionada com o rumo que esse planeta está tomando...

Hoje, mais importante do que abranger todas as características que eu citei...o mais importante é simplesmente se adaptar ao sistema; Aqueles que não conseguem de alguma forma, são massacrados, excluídos... Normalmente ficam emocionalmente instáveis...
Afinal, começam a duvidar de suas próprias capacidades, suas certezas, seus objetivos de vida... Tudo! Isso gera um bloqueio criativo e emocional, que atinge a praticamente todos... Mesmo aqueles que adéquam a essa realidade...

O sistema escolar, por exemplo: de forma setorizada nos obriga a armazenar uma série de informações nada práticas que provavelmente não veremos logo após o vestibular, praticamente por osmose. Sem se darem conta que a ligação entre as próprias é o mais importante a ser citado... Como uma aluna que já sofreu bastante e sofre constantemente a dor de não se enquadrar nesse sistema de ensino (que posso dizer, é caduco) posso afirmar que não por falta de inteligência ou capacidade, mas muito do que se manifesta é uma necessidade enorme de compreender os fatos, não de decorar os fatos. De entender o sentido daquilo que me é passado. E quando não vejo nenhuma ligação entre o que estão tentando me empurrar goela a baixo com outras áreas já transmitidas a mim, não dá. Não á santo que ajude. O conhecimento não flui.
Vem aquela frustração... ”ó, meu Deus, por que fulaninha entende de cara e eu tenho que ficar batendo com a cabeça desse jeito? Por que estudo tanto e não melhoro essas notas desgraçadas? Meu Deus...!” E garanto a vocês, meus caros... Não á quem consiga lidar com a depressão e a falta de confiança em si mesmo e manter um bom rendimento escolar. (Bom rendimento é aquele que considero realmente absorvido pela pessoa. Que pode levar 3 meses sem citar, que ela vai sem dúvidas poder parar e te explicar, porque não ‘engoliu’ aquilo....APRENDEU aquilo...)

Particularmente, não vejo sentido prático em química uma vez que todas as áreas de meu interesse profissional de nada têm a ver com a própria... Então, por que tenho que aprender tantos meandros da química? Temos praticamente 3 vezes mais tempos de química do que de filosofia, português...

Vamos lá: qualquer profissional, seja qual for a área, precisa saber bem como se expressar...e como se comunicar, interpretar, e redigir excelentes textos...Isso será útil em sua vida, isso sim, ele levará consigo até o fim de sua carreira (e além dela, é claro...)
Acabamos entrando em um ciclo vicioso... Onde o mais importante é decorar as informações o mais perto da prova para tirar notas boas, e com isso garantir que o ano não foi em vão... Começamos fazendo isso somente com aquelas matérias de maior dificuldade... Depois, quando nos damos conta, estamos agindo do mesmo modo para todas, inclusive para aquelas que não precisariam... Isso por que não somos estimulados à realmente aprender... Somente a armazenar temporariamente o que nos é dito...

Então, por que não temos esse lado estimulado? Por que precisamos tanto de química para o vestibular (e física, e matemática...)?

E os alunos que como eu, não se adaptam a esse sistema? Ficarão excluídos? Serão tratados como pessoas menos inteligentes apenas por que não tiram notas excelentes em tudo?
{ótimo para aqueles que encontram facilidade com números e tabelas... não condeno cada um com sua habilidade, mas esses também devem se sentir assim com relação a outras matérias... ou então, a outras situações enfrentadas no ambiente escolar...}

Conheço pessoas brilhantes que até a chegada da faculdade nunca tiraram uma nota acima de 7. Isso porque depois que conseguiram entrar nela, encontraram um caminho que realmente tinham a ver com a própria personalidade...(A minha prórpia mãe é um exemplo disso.. Está concluindo a UFRJ - Belas Artes com CR 9.8 . Ou seja: o rendimento dela é 9.8!! Isso em uma federal. Aliás, que federal! Mas isso, porque encontrou o caminho dela...)

Não que isso seja uma regra... Óbvio que não, mas não podemos achar que está tudo bem... Não podemos ignorar que essa realidade é bastante dispare.
Na escola aprendemos o básico de cidadania, de consciência... Aprendemos que todos são iguais, que todos merecem as mesmas oportunidades, não é? Por que não param então para olhar para a minoria? (como sempre, aliás)

É por isso que eu luto por um sistema de educacional menos padronizado, onde o que se avalia é o rendimento de cada aluno por si só, não a comparação do mesmo para com o grupo.
Nós somos nossas experiências. Nossa história é permeada de informações, de fatos (emocionais inclusive) que vão nos diferenciar do grupo. E influenciar na nossa relação com o mesmo. Isso é fato e não pode ser deixado de lado...

Existem coisas que realmente são importantes, como a capacidade de ‘correr atrás’, ou seja, a perseverança; a responsabilidade, a cidadania, a sensibilidade, a nossa relação com a sociedade, o poder de questionamento, de reflexão, para com os fatos que estão a nossa volta... Isso vamos usar eternamente. Infelizmente, não é do interesse do governo ver estudantes realmente preparados para ‘enfrentar’ o mundo.

Um estudante consciente é acima de tudo um cidadão consciente. Um futuro profissional consciente que influenciará o meio em que estará inserido com seu poder de reflexão, com sua cultura;

Será que é o que ‘eles’ desejam?

Tratam-nos como verdadeiros bois seguindo para uma direção escura e desconhecida, facilmente manipulados por aqueles que possuem mais cultura do que nós. (e mais dinheiro também... não posso deixar de dizer que estamos em uma sociedade capitalista onde o dinheiro fala mais alto que muitos desses conceitos que eu citei... mas, isso é outra reflexão.)

Pois é... Mas eu cansei de ser tratada como um boi (ou uma vaca, que seja.)
Quero realmente aprender, não quero decorar. Não quero ser avaliada por minhas notas, pura e simplesmente... E sim pelo conhecimento e evolução que adquiri durante o ano...
Quero um sistema educacional que englobe as minorias também.
Eu quero uma sociedade melhor. E vou lutar por isso com todas as minhas forças, até o fim das mesmas.

sexta-feira, novembro 16

E assim se deu...


Cumpro a sentença e compenso o que a cela limita.
Peço licença de meu senso e me faço visita
Me conto como está um antigo amigo inventado,
Confesso a saudade de estar comigo ao meu lado e
Tento cavar um túnel que me leve de volta


A tudo que me prendeu,
Sem saber ao certo se era eu naquele instante,
Diante da chance de roubar um pouco de paz,
....preso por não ter sossego.
Sem recompensa, um clima tenso, a pena me irrita..
Mas não faz diferença, me convenço e cancelo a visita.


Me dou um bolo sem nenhum sabor,
Bolo um plano de fuga à prova de dor e
Tento cavar um túnel que me leve de volta
Ao mundo que me prendeu sem saber ao certo se era eu naquele instante,
Diante da chance de roubar um pouco de paz, roubar um pouco de paz.


Brigo pelo estopim de um motim, de uma fuga em massa
Uma rebelião qualquer que me devolva a graça
E o sol quadrado não aquece, já não amanhece o brilho que existia em meus olhos
Jay Vaquer

terça-feira, outubro 30

Não.




Existe um estado
Um sentir
Que mais poderia ser chamado de ‘não’.



É um não estar mais do que o estar.
É uma ausência da sensibilidade humana.


É a negação de todo um passado,
Uma predisposição de um não futuro.



É a certeza de que tudo acabará.
E que quando isso acontecer, estarás na primeira fileira.
- inerte, assistindo. –



Não importará.
Nada lhe importará.
Nem o bem, ou mal...
Tudo lhe parecerá igual.

- leve apropriação, admito –




A vocês, caros amigos...
Boa viagem, aproveitem o percurso de suas vidas.
Gozem bastante da alegria

-não só da alegria. –
Com os outros. Uns nos outros...sobre os outros, como melhor convir.
Pois é tudo que nós possuímos.
E a chegada do ‘não’ é inevitável.


Espero que sua partida também...



segunda-feira, outubro 22

Tempo feliz - Vinicius de Moraes


Feliz o tempo que passou, passou
Tempo tão cheio de recordações
Tantas canções ele deixou, deixou
Trazendo paz a tantos corações

Que sons mais lindos tinha pelo ar
Que alegria de viver
Ah, meu amor, que tristeza me dá
Vendo o dia querendo amanhecer
E ninguém cantar


Mas, meu bem
Deixa estar, tempo vai
Tempo vem
E quando um dia esse tempo voltar
Eu nem quero pensar no que vai ser
Até o sol raiar .
.

Non Je Ne Regrette Rien


Non, rien de rien,
non, je ne regrette rien,
Ni le bien qu'on m'a fait,
ni le mal, tout ça m'est bien égal.


Não, de jeito nenhum
Não, eu não me arrependo de nada
Nem o bem que me fizeram,
Nem o mal, tudo me parece igual


Non, rien de rien,
non, je ne regrette rien,
C'est payé, balayé, oublié,
je me fout du passé...


Não, de jeito nenhum
Não, eu não me arrependo de nada
Está pago, varrido, esquecido
Eu estou farta do passado...


Avec mes souvenirs,
j'ai allumé le feu,
Mes chagrins mes plaisirs,
je n'ai plus besoin d'eux.


Com minhas lembranças,
Eu alimentei o fogo
Minhas aflições, meus prazeres
Eu não preciso mais deles.


Balayés mes amours,
avec leurs trémolos,
Balayés pour toujoursje repars à zéro...


Varri meus amores
Junto a seus aborrecimentos
Varri por todo dia
Eu volto ao zero.


Non, rien de rien,
non, je ne regrette rien,
Car ma vie, car mes joies,
Pour aujourd'hui
Ça commence avec toi.


Não, de jeito nenhum
Não, eu não me arrependo de nada
Minha vida, Minhas jóias
Hoje
Começa com você.

domingo, outubro 7


Das horas que tanto passei...

Para o agora, que já se estendeu.
Permitem aquele não estar
em um certo movimento constante...

Presente no meu andar...
Poente no meu sentir...
Escasso no meu pensar...

Daquelas que se tenta escapar...
Se não seria meu ser, seria um estar.
Acabaria já com aquela dose de poesia
Presente em parte, sim, doente, no meu olhar.

À quem, é verdade...
eu evito encarar...

terça-feira, setembro 25

Joana


"Você é viagem sem volta, Joana. Agora eu vou contar pra você, sem rancor, sem sacanagem, porque é que eu tinha que te abandonar. Você tem uma ânsia, um apetite que me esgota. Ninguém pode viver tendo que se empenhar até o limite de suas forças, sempre, pra fazer qualquer coisa. É no amor, é no trabalho, é na conversa, você me exigia inteiro, intenso, pra tudo, caralho...

Tinha que olhar pro céu pra dar bom dia, tinha que incendiar a cada abraço, tinha que calcular cada pequeno detalhe, cada gesto, cada passo, que um cafezinho pode ser veneno e um copo d’água’, como de aguarrás. Só que, Joana, a vida também é jogo, é samba, é piada, é risada, é paz. Pra você não, Joana. Você é fogo... Está sempre atiçando essa fogueira, está sempre debruçada pro fundo do poço, na esquina da ribanceira, sempre na véspera do fim do mundo. Pra você não há pausa, nada é lento, pra você tudo é hoje, agora, já, tudo é tudo, não há aquecimento, não há descanso, nem morte não há.

Pra você não existe dia santo e cada segundo parece eterno. Foi por isso mesmo que eu te amei tanto, porque Joana, você é um inferno.

Mas, agora eu quero refresco, calma, o que contigo nunca consegui, nunca, nem um minuto. Já com Alma é diferente, relaxei, perdi a ansiedade, ela fica ao lado, quieta e a vida passa sem moer a gente..."

segunda-feira, setembro 24



Está nublado lá fora.
E aqui dentro.
Estou só esperando o meu limite.
Que chega logo, sei bem.


quinta-feira, setembro 20

José



"Mas, você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho- do- mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
se cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?"


Drummond

segunda-feira, setembro 17

sozinha.


Hoje eu tô sozinha
E não aceito conselho
Vou pintar minhas unhas e meu cabelo de vermelho

Hoje eu tô sozinha
Não sei se me levo ou se me acompanho
Mas é que se eu perder, eu perco sozinha
Mas é que se eu ganhar
Aí é só eu que ganho

Hoje eu não vou falar mal nem bem de ninguém
Hoje eu não vou falar bem nem mal de ninguém

Logo agora que eu parei
Parei de te esperar
De enfeitar nosso barraco
De pendurar meus enfeites
De fazer o café fraco
Parei de pegar o carro correndo
De ligar só pra você
De entender sua família e te compreender

Hoje eu tô sozinha e tudo parece maior
Mas é melhor ficar sozinha que é pra não ficar pior



.

domingo, setembro 16

Calabar.





Barbara – Sebastião... Calabar...

Anna – De todos os amores, o mais forte é sempre o último. Agora você entende, não é?

Barbara – É isso que me entristece...

Anna – Coragem.

Barbara – É essa coragem que me assusta. A de querer continuar viva.


(...)


Anna – Você pode ter tudo, é só querer...

Barbara – Eu não quero nada.

Anna – Mas eu quero, por você... Quando acabar de arrumar... Por que insiste em ficar assim? Não vê que não adianta... Para as coisas terem sentido é preciso a gente poder pegar nelas, ser pegada, morder, beijar, sei lá... Só assim é que tem sentido, mesmo se machucam... Não faz mal... o resto não vale nada. O que é que valem os grandes gestos, as grandes palavras, as grandes intenções... Ah, o homem é mesmo uma merda. Barbara, esquece.

Barbara – Não consigo.

Anna – Tem que conseguir.


(...)


Anna – Você ainda ama os dois.

Anna – Você está linda... Louca e linda... Eu te amo, Barbara. (gritando) Eu te amo...
-

terça-feira, setembro 11

dia : 11.




Ok, uma leve pausa em respeito à nostalgia do dia de hoje...



Pronto, já deu.




09:07 a.m

Vendo-me ali, parada, inerte. Entrei em contato com aqueles que (des)conhecia. Era um camping grande. Muitos grupos, verde. Banheiros? Ora. Acabou tudo.


Vendo-me ali, novamente sozinha. A procurar aquilo que tinha perdido, não sei bem aonde. Não sei bem o quê. Talvez um shampoo. Quem sabe, um papel higiênico. Só Deus sabe a falta que ele pode fazer em determinadas horas.

Mas, não. Escuto a televisão, no quarto ao lado. Eram meninos entrando e sentando naquela cama. Na minha cama. Tomando meu espaço. Eram meninos, pareciam homens, e eu não sabia.
Sai. E olhei. Encaramos-nos, os três, à espera de algum contato mais próximo. Mesmo que esse fosse apenas uma leve ilusão de algo profundo. Como, quem sabe... Um diálogo. Mínimo, cru... ...como costumavam me dizer...


Mas, como normalmente acontece comigo, veio logo o silêncio. Que apesar de desnecessário, foi extremamente significativo.

Peguei minhas coisas. Sai andando, sem direção, mochila em vão. Meus papeis, minha vida, escorrendo pelas mãos. E eu, andando. Andando...

Esbarrei numa maçaneta. (No meio do verde?) Meu braço, sentiu imediatamente aquele contato, e eu sofri com isso. Minhas lágrimas, correram. E cumpriram seu destino. Breve destino.
E logo depois, uma porta. O que aquela porta fazia, rompendo com a não noção do aonde estou se não um camping? Meu ex de milhares de anos atrás? O que ele faz aqui?Vem o pensamento inevitável... ‘Morra, seu verme.’


E outros tantos conhecidos, já nessa altura, entrando e contato. Falando, e falando... Suas palavras não deixavam meus próprios pensamentos em vista. Começaram a empurrar-me. Para frente, acabando com aquela porta... Que mais tarde, descobri que não existia realmente, se não apenas uma grande luz. Que dividia aquela esfera. Seja ela qual for.

Entrei em um quarto escuro. Não havia nada. Nem ninguém. Mas, eu olhava as paredes, e essas olhavam para mim. Minhas imagens,eram aquelas imagens refletidas nas paredes solidárias que deixavam aquele ambiente menos solitário.

Então... Me vi novamente parada. Inerte. Observando a vida de alguém que não conhecia.
Me vi correndo na praia a 3 verões passados. Vi meu primeiro, e meu último beijo, refletidos ali. Com clareza. Assisti aquela briga que arrasou meu coração, mas que agora... não desperta nada em mim.Vi meu irmão nascer, vi até aquilo que não poderia ver.


‘Derrepente, não mais que derrempente’ olhei aquelas paredes, solidárias paredes, que pareciam mais espelhos de dentro do que paredes, propriamente ditas... E percebi. Que aquela menina, mais tarde, aquela mulher, não tinha absolutamente nada em comum com que eu conhecia.

Quando foi que permiti essa distância? Quando foi que eu permiti essa bagunça?
‘Saia logo de mim, vá embora e não volte jamais.’


-Ao,... hern... mãe?
-Já acordou, meu amor? Estou ligando para avisar que já cheguei na faculdade...
-É, eu já acordei. Té mais tarde, amor.
-Te amo, amor.
-Tum Tum Tum .

domingo, setembro 9

Que texto é esse?




Sabe, as pessoas cagam.


Cagam no sentido literal da palavra. Cagam merda. Que nem eu e você. Todos os dias. Ou então um dia sim outro não. Somos todos iguais. Que incrível pensar que algo me liga à Madonna. Claro! Nós duas em algum momento, vamos ao banheiro. Uau.


Também cagam para o outro, cagam pra vida.


Ninguém ta ligando. Ninguém realmente está ligando. Tudo bem, pensar que estar ligando não é ligar. Eu acho que a saída é não pensar. Fica tudo mais fácil assim. Estão todos seguindo suas vidas, ora bolas.


Hoje mesmo eu estava escutando música. Sim, essa magnífica expressão artística que meche profundamente com todas as minhas percepções. Pois bem... Estava escutando tantas músicas, que não conseguia prestar atenção nos meus próprios pensamentos.


Puts, difícil de acreditar, mas é verdade.


Uma prolixa também tem seus momentos de extremo casulo. E por que não?
Um casulo maravilhoso, cheinho de Chico, Mutantes, Cazuza e Barão.
Tudo de bom na verdade.



Ah, e hoje? Hum
Hoje vai ser o máximo.
Sol, unhas, depilação... Vou acabar uma verdadeira beldade.


Semana. Semana: Liberdade. Novamente a liberdade. Já tinha me esquecido. Como era bonito... Aproveitar a liberdade. Interna que eu digo...
‘Estar-se preso por vontade...’. Pô, pior que é verdade.


Não quero nem ver a merda que vai dar. Sabe? Quando perceberem que isso tudo é uma balela. Linda, lúdica. Mas ainda assim, uma balela.


Por isso que eu digo: Esperto é o gato que já nasce de bigodes. E eu estou com os meus até agora. Portanto...


Um bom mergulho segunda, caipirinha, Ice? Não mais..., hum... Terça. Terça... o que vem terça? Terça, claro! Terça, meu dia internacional do nãoseioquevoufazer.


Sexta, showzinho? Quem tá dentro?






ps: Por favor, não tente enteder o que a foto tem a ver com o texto. Nem o que cagar tem a ver com liberdade. Nem liberdade tem a ver com gatos e seus bigodes. Nem nada tem a ver com show de sexta. Ou seja, não canse tentando entender nada.


-


quinta-feira, setembro 6

Eu adoro pensar, admito.

Eu estava pensando na vida. (Juro, nada pretensioso ou comum em minha rotina, não é?!)
Agora não penso mais. Tento ao menos.


Me flagro escrevendo cartas que nunca enviei, nem vou enviar a alguém que não conheço. Talvez esse alguém seja eu mesma. Talvez seja esse o segredo. Quem sabe isso não é mais bem um segredo.

Busco em mim uma certeza que minha racionalidade (sim, eu preciso dela para viver, por mais que eu não goste) que nitidamente percebo que não existe.

A síndrome de Descartes invade meu peito. Penso, logo existo. E é só o que posso afirmar a vocês. Meus sentidos me enganam. Minha cabeça também. Minha vida é de outro tempo que não o agora, e escuto que somos pouco além de nós senão o meio, somos o meio e o pouco além de nós. Mas como se eu simplesmente não me sinto parte integrada de meio algum?

Entro no Orkut. Entro na escola. Ando por entre a gente passante de todos os dias, e observo. Vim e observo. O ser humano novamente com sua ‘obviabilidade’ surpreende o ser pensante. Seja ele qual for.

São tantos os rostos. E as ideologias. Mas, pra quê?

Meu Deus. (Se é que Deus existe. Se é que Deus é realmente esse Deus idealizado pelos podres, tolos e inconseqüentes seres humanos)

Tudo é absurdamente mutável. Variável e inconstante. Não vale a pena.
Existe uma pessoa dentro de mim. É essa pessoa que acredita que enquanto um não estiver bem, enquanto alguém sofrer algum tipo de opressão, dor, ou situação realmente difícil, o resto como um todo também não pode estar bem.

Até aí, ok.

Antes fosse só isso. São várias dentro de mim. Uma outra individualista percebe a luta vã que somos estimulados constantemente a travar.

O equilíbrio se faz. Chega em mim aquela verdade, de que só podemos mudar o meio em que estamos inseridos com uma parcela de poder. (imposto não por nós, mas pelo próprio sistema integrado da sociedade que já nos sufoca a gerações...) E esse poder só chegará a partir do momento em que estamos ‘correndo a trás’ de nossos próprios rabos. Cuidando de nossas vidas. Conscientes, sim. Apoiando moralmente os desfavorecidos, sim. Mas, procurando encontrar uma parcela de segurança mínima para realmente ajudar aqueles que precisam.

Ora porra, seria eu então, uma porca burguesinha disfarçada de socialista fajuta?
Talvez, quem sabe.

Deve existir sim essa burguesinha cheia de medo dentro de mim. Medo de perder a segurança e as próprias certezas. Deve não, existe. Pronto. Assumo.

Ainda assim, mesmo que burguesa, procuro. Vejo o quanto a própria burguesa pode ser tola. Afinal, não é tudo relativo? Sim, é.
Mas, não tenho apenas a certeza de que eu existo? Sim, tenho.
Pois bem, a contradição está à sua frente. Encaro-a com coragem, sem perder a pose.
Ela faz parte de mim, não vai me machucar. Nada além do que eu determino pode me machucar. Vou aceita-la, e para de pensar.
Sim... Pensar. Tentar parar.

Tenho um vício. Eu adoro pensar, admito.

Nem sempre Chico Buarque é a melhor pedida.


'Não, solidão, hoje não quero me retocar
Nesse salão de tristeza onde as outras penteiam
mágoas
Deixo que as águas invadam meu rosto
Gosto de me ver chorar
Finjo que estão me vendo
Eu preciso me mostrar
Bonita
Pra que os olhos do meu bem
Não olhem mais ninguém
Quando eu me revelar
Da forma mais bonita
Pra saber como levar todos
Os desejos que ele tem
Ao me ver passar
Bonita
Hoje eu arrasei
Na casa de espelhos
Espalho os meus rostos
E finjo que finjo que finjo
Que não sei '

Tá, parei.

quarta-feira, agosto 29

Eu não queria me apropiar de nenhuma foto de outro momento que não fosse esse.


.

domingo, agosto 19

Ave Lucifer




As maçãs envolvem os corpos nus
Nesse rio que corre
Em veias mansas dentro de mim
Anjos e Arcanjos não pousam neste Édem infernal...
E a flecha do selvagem
matou mil aves no ar...




Quieta, a serpente,
se enrola nos seus pés,
É Lúcifer da floresta ...
que tenta me abraçar...






Vem amor, que um paraíso
num abraço amigo
sorrirá pra nós
sem ninguém nos ver
Prometa, seu amor macio
como uma flor cheia de mel
pra tme embriagar
Sem ninguém nos ver






Tragam uvas negras
Tragam festas e flores
Tragam corpos e dores
Tragam incensos e odores






Mas tragam Lúcifer pra mim
Em uma bandeja pra mim...





.

domingo, agosto 5

123587


.

As crianças sonhadoras são extremamente solitárias.

Extremamente...solitárias...

.

Só o básico.


Aquilo que se esconde atrás do que não se pode deixar de ver torna-se o mais difícil, meu caro. Nós tornamos tudo difícil. Tente entender, que nem sempre o improvável é a solução. Está tudo perfeitamente claro. Sim, claro. Reto e claro. Em uma daquelas cenas americanas aonde a moça bonita fala para ele : 'eu sempre te amei.'
Nos perguntamos por que a ignorância do cara não permitiu que ele enxergasse aquela mulher maravilhosa que estava à sua frente, cheia de amor e amizade para dar.


Quantas 'moças bonitas' você já não deixou escapar na sua vida, simplesmente por não perceber que talvez tudo que você queria estava a sua frente? Por querer encontrar aquilo que você simplesmente não pode ter no momento, e sofrer com isso.


Humm. Que merda hein!?
.

terça-feira, julho 31

Sintomas de saudade


Quando a gente conversa...Contando casos, besteiras
Eu penso que o nosso amor não vai parar de rolar...O nosso amor não vai olhar para trás ;Não vai desencantar nem ser tema de livro.
Sou mais uma vítima do amor...E acho que é até bonito...
E se eu achar a tua fonte escondida...Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
Que prazer mais egoísta...O de cuidar de um outro ser...
Fala baixo e sente;Eu vou te dar um presente
Cama de casal, luz bem baixinha pra ver...Gemidos de dor e alegria; Sair de si por três minutos...Isso é amor, amor quente
Será que eles não entendem? Que quem ama nesta vida, Às vezes ama sem querer e que a dor no fundo esconde uma pontinha de prazer...
Por você eu largo tudo, estou jogada aos teus pés...
E
é por isso que eu te chamo, pra transformar o que eu digo
Rimas fáceis, calafrios...fura o dedo, faz um pacto comigo
Por um segundo teu no meu ; Por um segundo mais feliz
Portanto, meus amigos, me dêem espaço para amar também
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo ;Matando a sede na saliva
Dizem que tô louco, Por te querer assim...Por pedir tão pouco,E me dar por feliz
Eu já posso entender; A inocência do prazer...Então fala baixo...Fala baixo e sente.


Obrigada Cazuza, obrigada...


.

Luvas

.
Eu admiro o que não presta
Eu escravizo quem eu gosto
Eu não entendo.
Eu trago o lixo para dentro
Eu abro a porta para estranhos
Eu cumprimento.
Eu quero aquilo que não tenho
Eu tenho tanto a fazer
Eu faço tudo pela metade.
Eu não não percebo.
Eu falo muito palavrão.
Eu falo muito mal.
Eu falo muito.
Eu falo mesmo.
Eu falo sem saber o que estou falando.
Eu falo muito bem.
Eu minto


[Tudo Pela Metade - Marisa Monte]


oO'

sexta-feira, julho 27

.
Dorme tranqüila menina... Que a luz está para chegar.
O dia nasce ainda no breu, é só ter olhos para ver. E paciência de esperar...
.

quinta-feira, julho 26

Agenda.

.


-Acordar.
-Comer.
-Pensar naquele que abita meu coração.
-Pintar o cabelo.
-Fazer as malas.
-Pensar um pouco mais nele.
-Esperar.


[...]



.



.




Eu sou apaixonada por esse horário. Por esse sol, essa janela.
Eu sou essa janela.



Minha pobre janela,
marcada pelo tempo, aberta, esperando o sol , que rompe com suavidade sua pouca intimidade de uma janela sem escolha.

Minha janela...




segunda-feira, julho 23




"Aqueles foram tempos de espera.

E a espera trazia a incerteza, a angústia, o medo e a solidão, que disputava com a insanidade um lugar no coração do pampa. Mas na casa também repousavam a vida e a obstinação. A esperança de que uma ferida não fosse encontrar a morte ao cair da noite. Na casa as mulheres colocavam as dores para quarar ao sol.
E rezavam, crentes. Cozinhavam os doces e teciam as roupas, silentes. E amavam, amavam com gana e com fé, agarradas a esperanças que só dividiam com a escuridão do pampa."


terça-feira, julho 17

O rio




Eu vou atravessar o rio a deslizar
Que me separa de você

O tempo atravessa em meu lugar
E deixo pra depois o que eu tinha que fazer
O destino aceito sem dizer sim ou dizer não
Sem entender


E fica a sensação de saber exatamente porque menti
Eu sei de onde vim e pra onde irei
Mas com você eu fico sem saber onde estou

Nós dois que sequer nos parecemos
E não cabemos num mesmo espelho
Mas nos olhamos toda manhã
A ferrugem mesmo pouca
Corrói os trilhos

As ruas nos atravessam
Sem olhar pro lado
Estou em você.



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domingo, julho 15

Lívia


"

Estrela matutina. No cais o velho Francisco balança a cabeça.Uma vez, quando fez o que nenhum mestre de saveiro faria, ele viu Iemanjá, a dona do mar. E não é ela quem vai agora de pé no Paquete Voador? Não é ela? É ela sim... É Iemanjá quem vai ali. E o velho Francisco grita para os outros no cais:

- Vejam! Vejam! É Janaína.

Olharam e viram. Dona Dulce olhou também da janela da escola.Viu uma mulher forte que lutava. A luta era seu milagre. Começava a se realizar. No cais os marítimos viam Iemanjá, a dos cinco nomes.

O velho Francisco gritava, era a segunda vez que ele a via.


Assim contam na beira do cais...

"



Jorge Amado.

sexta-feira, julho 13

eu te amo.




Se tu queres que eu não chore mais
Diga ao tempo que não passe mais
Chora o tempo o mesmo pranto meu
Ele e eu, tanto
Que só para não te entristecer
Que fazer, canto
Canto para que te lembres
Quando eu me for

Deixa-me chorar assim
Porque eu te amo
Dói a vida
Tanto em mim
Porque eu te amo
Beija até o fim
As minhas lágrimas de dor
Porque eu te amo, além do amor.

(vinícius de morais)

quinta-feira, julho 12

Vou, não vou



Não vou perder meu tempo, tentando encontrar respostas para questões lúdicas...

Não vou me perder dentro de minhas próprias certezas, tornando-me assim, um ser pela metade. Racional e sem vontade.

Não vou chorar por aqueles que são felizes por ignorar a verdade. Talvez eu mesma fosse mais feliz se não solbesse de tantas coisas. Minha vida? Apenas um dia a dia sem questão, caminho ou solução.


Mentira. Se eu fosse ignorante, se não tivesse conhecimento de nada, ainda assim viveria dentro de um quarto sem janelas, ou portas...só paredes. Vive um questionador dentro de mim.


Por isso... Não vou dizer que não vou fazer uma série de coisas já predestinadas aqui, uma vez que em minha própria filosofia não consigo passar mais de cinco linhas sem entrar em uma bruta contradição...


Portanto, senhoras e senhores... Direi apenas que não vou limitar minha vontade de viver no 'vou, não vou' da questão.






Essa é a verdadeira questão.

quarta-feira, julho 11

Pra que título?


Não vivo no óbvio.

Crie um título. Pense...

O que parece?
Eu tenho mesmo que dizer?
Crie suas próprias 'antenas'.

Não estou aqui pra explicar nada.

Quero que você tente. Vamos ver o que sai daí. ok!?


segunda-feira, junho 11


"Eu não sou da sua rua, eu não sou o seu vizinho. Eu moro muito longe, sozinho. Estou aqui de passagem. Eu não sou da sua rua, Eu não falo a sua língua, minha vida é diferente da sua. Estou aqui de passagem. Esse mundo não é meu, Esse mundo não é seu."

Arnaldo Antunes.

terça-feira, junho 5

O fortuna.



"(...) Sors immanis
et inanis,
rota tu volubilis,
status malus,
vana salus
semper dissolibilis,
obumbrata
et velata
michi quoque niteris;
nunc per ludum
dorsum nudum
fero tui sceleris. (...)"





domingo, junho 3




Canta que é no canto que eu vou chegar.

Canta o teu encanto que é para eu me encantar.

Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você... Que explique a minha paz... Tristeza nunca mais...

sábado, junho 2

a falta que você me faz.


Juro, juro que já vou dormir, sabendo que são 4:19 a.m, e eu tenho aula amanhã relativamente cedo.

Ahh juro que essa é a última vez que espero desesperadamente por algo, alguma coisa que remova de dentro de mim essa agônia. Essa coisa que não me deixa dormir.
Os pelos, o gosto, o rosto...

Essa agônia que me mata por dentro. Que mostra para mim um lado do prazer que eu simplesmente não conhecia.


Ah. Devo ir,


partir.
Mas, antes... uma nostalgia básica de quem já está muito 'drogue' para dicernir o que vai postar no próprio blog, ou não.


Queimei.

Queimei o céu da boca
E ele anoiteceu
Depois, veio a chuva
E tudo acabou. Deixou;

Vontade, dor, saudade

A paz reinou;
Uma paz sem voz ativa,
Que logo me sufocou.

Mas, por que o céu da boca?





Há. Se ainda eu tivesse seu cheiro aqui comigo...

E eu aqui.


Karen dormindo.
E eu aqui.

Amor meu, em Caxias.
E eu aqui.

Vinícius se dando bem, e eu tirando 3.
Ou seja: e eu aqui.

Eu querendo saber o por que da minha nota, enquanto o professor dizendo :
"Segunda..segunda a gente vê.."


Hum. Segunda.
Hum.

Eu aqui.

segunda-feira, maio 28

O que é um segundo para vc?

O segundo....
hahh...
Para mim, ele tomou um novo significado...

Agora anda fugindo,
como se estivesse correndo de mim.
Passa rápido sem dar aviso.

Mas, sabe...
Queria realmente que todos nesse planeta tivessem o prazer de sentir a mesma coisa que eu, por que os dias '5 minutos' normalmente, são os mais felizes.

Neles, eu não tenho preocupações, ou então elas são ínfimas, se comparadas ao estado de êxtase em que me encontro.


A espera, o encontro, tudo é novidade.


Muito bom mesmo...
Recomendo.