Barbara – Sebastião... Calabar...
Anna – De todos os amores, o mais forte é sempre o último. Agora você entende, não é?
Barbara – É isso que me entristece...
Anna – Coragem.
Barbara – É essa coragem que me assusta. A de querer continuar viva.
(...)
Anna – Você pode ter tudo, é só querer...
Barbara – Eu não quero nada.
Anna – Mas eu quero, por você... Quando acabar de arrumar... Por que insiste em ficar assim? Não vê que não adianta... Para as coisas terem sentido é preciso a gente poder pegar nelas, ser pegada, morder, beijar, sei lá... Só assim é que tem sentido, mesmo se machucam... Não faz mal... o resto não vale nada. O que é que valem os grandes gestos, as grandes palavras, as grandes intenções... Ah, o homem é mesmo uma merda. Barbara, esquece.
Barbara – Não consigo.
Anna – Tem que conseguir.
(...)
Anna – Você ainda ama os dois.
Anna – Você está linda... Louca e linda... Eu te amo, Barbara. (gritando) Eu te amo...
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